6.05.2011

Verdelhão



Generalidades
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringilidios
Género: Carduelis
Espécie: Carduelis Chloris
Comprimento: 14 cm
Peso: 25 a 35 gs
Denominações
Português: Verdelhão
Espanhol: Verderón
Inglês: Greenfinch
Francês: Verdier
Alemão: Grunling
Mutações
Ágata, Isabel, Isabel Satiné, Castanho, Pastel, Lutino.



Verdelhão comum (Carduelis Chioris), é um fringilidio de contextura similar ao pardal comum, ave de constituição pesada, corpo compacto, cabeça grande e bico grosso de cor osso. Visto à distancia parece somente verde. Visto ao perto, sem duvida poderemos apreciar as suas cores bastante destacadas. O macho adulto apresenta uma cor verde amarelado atractivo por baixo e um verde oliva por cima (a coloração é mais brilhante de verão). A fêmea possui cores ligeiramente mais apagadas, um verde mais acizentado, enquanto que os jovens apresentam um verde acizentado, pardo e raiado. Todas as plumagens se caracterizam pelo amarelo vivo nas rectrizes externas e nas orlas das primarias. A cauda tem a forma de um “Y” invertido de cor acizentado negro.
     De temperamento sociável frequenta os jardins, parques e campos cultivados onde procura o alimento que se baseia em sementes, cereais, gramínias e não muito raro de insectos.
     A sua alimentação em cativeiro, passa por uma mistura idêntica à utilizada para os canários, enriquecida com aveia, girassol e sementes silvestres. Na sua dieta seguem-se os mesmos padrões utilizados nos canários (frutas, verduras, minerais, papas etc.).
     No estado selvagem, devido à abundância de alimentos e à sua condição de ave prolifera, pode realizar três ninhadas por ano.
     Os machos realizam uma série de rituais para atrair a fêmea, levantando as asas e a cabeça, despegando a cauda em forma de abanador, ao mesmo tempo que soltam uma série de notas não muito melodiosas, com um ruído nasal, rematando este no final com um forte assobio.
     O verdelhão começa a nidificar em Março/Abril, fazendo os seus ninhos em sebes, arbustos, silvados e arvores bastante densas. Arvores e arbustos de jardins públicos são lugares onde podemos encontrar os seus ninhos com abundância. O Seu ninho é construído com raízes, plantas e outros materiais do género; forrados com musgos, pêlos animais e penas. Durante a época de criação podem construir vários ninhos, tanto em arvores de folha perene (os primeiros), como de folha caduca (os últimos). Os ovos são de cor branco rosado salpicados de escuro, de medidas 20x14 mm subelípticos. A postura de 4 a 5 ovos em média, será incubada pela fêmea durante 12 a 14 dias.
     As crias nascem cobertas por uma fina penugem que mais tarde cairá para dar lugar à definitiva. Vão permanecer no ninho durante um período de 16 a 20 dias, sendo alimentados pelos pais, até três semanas depois da saída do ninho. Seguirão unidos familiarmente durante todo o verão até aos primeiros dias de Setembro, formando grupos nómadas.
     Não podemos dizer que os verdelhões nascidos no nosso país, realizam verdadeiras migrações, mas sim curtas deslocações dentro da península, embora no Inverno possam procurar lugares de menor altitude e latitude.
     Felizmente no nosso país esta ave prolífera em quantidades satisfatórias, pois tem abundância de alimentos e zonas óptimas de nidificação. Também porque não sendo uma ave tão apetecível e de valor alto para os “caçadores”, ou vulgo passarinheiros, como é o pintassilgo. Pois seria urna ave a correr sérios riscos devido à facilidade em as capturar. 
     Criação em cativeiro; sendo urna ave bastante sociável e de fácil adaptação à gaiola, é bastante fácil a sua criação em cativeiro. Utilizando aves já nascidas em cativeiro, ou capturadas, com mais de um ano de gaiola, consegue-se a sua reprodução com bastante êxito, seguindo as normas de criação utilizadas para os canários. 
     Hoje existem já bastantes mutações de verdelhão, estas sim aves de valor económico alto e muito apreciadas e procuradas. É normal vermos em exposições internacionais, particularmente nos mundiais, bastantes a concurso. Pena é que em Portugal essa pratica, assim como a sua criação ainda não seja muito visível e vulgar. Corria já o longínquo ano de 1992, quando de uma visita minha a San Fernando-Espanha ao concurso Al’Andaluz, tive a oportunidade de conhecer um criador destas aves em mutação do qual, trouxe quatro exemplares, um lutino, um isabel, um ágata e um normal. Durante alguns anos dediquei-me à criação destas aves em conjunto com outras de fauna europeia e seus híbridos do qual sou amante, conjuntamente com os canários de porte, especialidade a que sempre me dediquei e dedico. Infelizmente por afazeres profissionais tive de optar por alguns e com bastante pena minha fiquei só com os canários. Agora passados alguns anos eis que me vai chegar a oportunidade de voltar a criar estas magnificas aves (fauna europeia). Convido e espero que muitos de vós me sigam, pois esta é urna das áreas mais fascinantes da ornitofilia.
     Hibridação; é com imensa facilidade que conseguimos hibridar estas aves com canários, outros fringilidios e mesmo exóticos, conseguindo-se exemplares muito interessantes e de extraordinária beleza.


Características Técnicas para Julgamentos

Cor: deve ser natural, pura, com tonalidade uniforme.

Posição: deve ter uma postura de galhardia e vivacidade, patas semiflexionadas, tranquilo e confiante, asas pegadas ao corpo, simétricas tocando-se nas pontas.

Plumagem: bem aderente ao corpo, lisa, brilhante, completa, uniforme, sem sinais de muda e com todas as penas de igual comprimento.

Desenho: bem marcado, nítido, regular e simétrico.

Tamanho: intermédio entre 14 e 15 cm.

Forma: harmoniosa, partes do corpo proporcionadas, elegante, vigoroso e robusto.

Condição: deve estar de perfeito estado de saúde, olhos vivos e brilhantes, boa condição geral.

6.04.2011

Rola Brava (Streptopelia Turtur)

Tal como a chegada das andorinhas e o canto do cuco, o arrulhar da rola-brava também marca o início da 
Primavera. Infelizmente, é um som que se ouve cada vez menos, pois esta espécie tem vindo a rarear em 
diversas zonas do país.




IdentificaçãoDo mesmo tamanho que uma rola-turca, caracteriza-se pela plumagem mais escura e menos uniforme, 
especialmente no dorso e nas asas, distinguindo-se o seu padrão malhado. A barra branca da cauda é 
mais estreita que a daquela espécie e no pescoço tem um conjunto de riscas pretas e brancas, que apenas 
se vê a pequena distância

Abundância e calendárioOutrora extremamente abundante, a rola-brava vem 
experimentando uma tendência regressiva desde há várias 
décadas e é hoje pouco comum na maior parte do território a sul do 
Tejo; a norte é mais comum, particularmente no nordeste. Tem 
uma distribuição ampla mas ocorre geralmente em densidades 
baixas no sul do país. É uma ave migradora, que chega geralmente 
em Abril e parte em Setembro (neste último mês observam-se, por 
vezes, bandos de migradores).

Onde observar
A província de Trás-os-Montes é, sem dúvida, a melhor região para observar esta rola.
Entre Douro e Minho – pode ser observada no estuário do Minho e na veiga de São Simão.

Trás-os-Montes – muito comum em toda a região, pode ser vista com facilidade na serra
da Coroa e em Miranda do Douro. Também ocorre na zona de Barca d'Alva.

Litoral centro – ocorre principalmente em zonas de pinhal, podendo ser observada no
pinhal de Mira e no pinhal de Leiria. Também se observa na zona de Estarreja-Salreu.

Beira interior – as melhores zonas para observar a rola-brava situam-se na zona do
chamado “Pinhal Interior” (Sertã), na região de Viseu e também na zona do Sabugal. A espécie tambem pode ser vista no Tejo Internacional e em Celorico da Beira.

Lisboa e Vale do Tejo – os melhores locais de observação durante a época reprodutora
encontram-se na serra da Arrábida e zonas envolventes; durante a passagem migratória também se observa no cabo Espichel.

Alentejo – pouco abundante na maior parte do Alto Alentejo; no Baixo Alentejo é mais fácil
de observar na margem esquerda do Guadiana (região de Mértola e Barrancos).

Algarve – pouco comum como nidificante, observa-se junto à lagoa das Dunas Douradas
e na região de Alcoutim; durante a passagem migratória outonal, estas rolas aparecem nas ilhas da ria Formosanria de Alvor e no cabo de São Vicente.



Rola-brava (Streptopelia turtur) from Paulo Belo on Vimeo.

Codornizes


As codornizes são uma ave de caça migradora que vêem do continente Africano para a península ibérica, esta ave de caça migradora a codorniz procura á sua chegada para nidificar, terrenos que tenham bastante alimento e água. As codornizes têm nos campos de milho e de cereal os seus preferidos mas é nos campos de regadio que abundam as codornizes pois as zonas de vegetação fresca do regadio protegem-nas dos predadores e das horas de maior calor. É durante os meses de Maio e Junho que as codornizes realizam várias posturas, variando de ano para ano consoante vários factores desde climatéricos á abundância de alimentação. Os pintos das codornizes conseguem voar ás 3 semanas de vida, espantoso, não? Nestas primeiras semanas os pintos das codornizes alimentam-se essencialmente de insectos e só passados algumas semanas é que começam a consumir gramíneas e pequenos grãos de cereal. A caça á codorniz é uma das caças juntamente com a caça á galinhola em que se deve sempre fazer acompanhar  do cão de caça, pois estas aves são muito esquivas e difíceis de tirar, estas aves são que mais aguentam a pressão  do caçador e do cão de caça mantendo-se imóvel e só levantando voo quando está mesmo na ultima.As codornizes na península ibérica têm o seu movimento de retorno ao continente Africano a partir do mês de Agosto, prolongando-se até final de Outubro, portanto Caçadores de Portugal, desejo-vos umas belas jornadas de caça a esta Ave tão esquiva a bela Codorniz.

Diamante Gold

Com a beleza de suas cores vivas e bem definidas e o temperamento especialmente dócil, o Diamante de Gould é um dos pássaros preferidos para estimação. 



TAMANHO: cerca de 12 cm. 

CORES: Original - Cabeça: vermelha, preta ou laranja. Peito: violeta. Barriga: Amarelo-ouro. Manto: verde luminoso. Mutações - Cabeça: amarela ou cinza. Peito: branco, rosa ou azul. Barriga: creme. Manto: amarelo, cinza claro, azul etc. 

INSTALAÇÕES: Que permitam banho de sol e em local com algum resguardo. Gaiola - para 1 casal, ao menos 60 cm de comprimento x 30 cm de profundidade x 35 cm de altura. Viveiro - de alvenaria, com apenas a frente de tela, voltada para o Norte, com 3 m de comprimento x 1 m de largura x 2,10 de altura, piso de lage com 15 cm de espessura e tela de ½ polegada com fio 18. 

ACESSÓRIOS: em gaiolas, 2 poleiros de 10mm de diâmetro, bem afastados e longe das laterais, para evitar danos às penas da cauda. Galhos de árvores são também uma boa opção, mais usados em viveiros. Ponha uma banheira para banho diário, que ajuda a manter a plumagem em boas condições. Deixe sempre à disposição um osso de siba para fornecimento de cálcio e areia mineralizada para ajudar na digestão. 

ALIMENTAÇÃO: mistura das seguintes sementes: 25% de alpiste e 75% de painço e milheto, diariamente. Em dias alternados, verduras. Duas vezes por semana e na época de procriação, mistura de 20% de Farinha Láctea, 60% de Neston, 20% de farinha de rosca; acrescentar ovo cozido esfarelado. Para cada kg desta mistura acrescentar 4 colheres (sopa) de um suplemento nutricional como o ASA F1 e 3 de fosfato bicálcico. Na natureza alimenta-se de gramíneas, sementes, brotos de verduras, insetos adultos e em estado de larva e eventualmente de frutas e até polén. 

IDENTIFICAÇÃO SEXUAL: o macho tem cores mais vivas principalmente no peito, a cauda central mais comprida. Faz o corte movimentando-se no poleiro, expondo as plumas e cantando. No período de acasalamento é comum o bico do macho tornar-se mais claro e o da fêmea mais escuro. 

CRUZAMENTO: é totalmente desaconselhável cruzar ave recessiva com recessiva (cabeça laranja ou peito branco ou manto azul), pois diminui o tamanho dos filhotes, que ficam mais sucetíveis a doenças e podem nascer com problemas genéticos. Cruze o recessivo com um dominante que seja filho de recessivo. 

REPRODUÇÃO: A partir de 10 meses a fêmea bota de 5 a 8 ovos que eclodem após 15 a17 dias. Se não botar pode ser por mudança freqüente da gaiola de lugar; pela fêmea ser jovem ou velha demais, por falta de interesse do macho (vê-se quando não corteja a fêmea). Para tentar interessá-lo, separe-o da fêmea por 1 mês. Quando os filhotes ficam independentes, aos 45 a 50 dias, separe-os dos pais ou da ama para iniciar nova postura. Após 3 posturas dar descanso de 1 mês ao casal, totalizando 6 posturas por ano quando a mãe não choca (usa de ama). Quando a fêmea também choca, fazer só 3 posturas seguidas, por ano. Usar ninho de madeira de 20 (compr.)x14x14cm, com divisória de 4,5cm de altura, formando 1 ambiente para os ovos (13x14) e outro (7x14) para os primeiros passos dos filhotes. Neste último fica a porta, redonda, na parte superior. A tampa deve ter 3 furos em cada extremidade, para melhor circulação do ar. Como forração forneça grama japonesa ou raízes de capim. Sensível às inspeções no ninho: fazê-las ao entardecer. 

Rola Diamante


História

A Rola Diamante é nativa da Austrália e Indonésia, sendo uma das aves mais pequenas do seu género, Geopelia. Vivem em zonas particularmente quentes, mas sempre junto a água. Por vezes são avistadas junto a parques e jardins.

A Rola Diamante foi importada para a Europa no final do século XIX. Hoje em dia são uma ave muito popular em aviários. Resistentes e granívoras são uma boa escolha para iniciantes.
Temperamento 
Dentro do grupo de rolas e pombos, as rolas diamante são a espécie mais calma e mais apropriada para se ter num aviário em casa.

Comunicam em tons graves e longos, seguidos por chamadas mais rápidas.

Descrição 

A tonalidade principal é o cizento. As pintas brancas nas asas são o que diferencia esta espécie, uma vez que é a única do seu género que apresenta pintas. Os olhos estão rodeados por uma auréola alaranjada. Pesam entre 23 e 32 gramas.

A diferenciação dos sexos faz-se muitas vezes pela coloração das asas e pela largura da auréola laranja à volta dos olhos: as fêmeas têm as asas mais acastanhadas e a auréola mais fina.

Alojamento 

É preferível albergar um casal de rolas por cada aviário do que um pequeno grupo, isto porque os machos têm tendência a mostrar alguma agressividade perante machos da mesma espécie.

A gaiola de uma Rola Diamante deve permitir que esta abra totalmente as asas sem tocar nas grades. É indispensável a colocação de pelo menos dois poleiros e locais para colocar a água e a comida. Se as gaiola não permite que a Rola voo livremente, deverá libertar a ave dentro de casa ou num local fechado pelo menos algumas horas por dia.

As rolas diamante gostam de estar no chão do aviário onde bicam à procura de sementes. Por esta razão, o fundo da gaiola destas aves não deve ser comporto por barras de metal, uma vez que estas aleijam as patas.

Mutações 

São várias as mutações disponíveis na Rola Diamante. A primeira a surgir foi o prateado, mas já se podem ver rolas creme, fulvas, castanho-avermelhadas, azuis e pieds.

Agapornis


Origem: Originário do continente Africano. 

Foi descoberto em 1793 e levado à Europa em torno de 1860, na sua cor selvagem verde (cor base).


Actualmente: Hoje, graças aos criadores, encontram-se muitas colorações, vai desde o "verde musgo" forte até às cores pastel e ao amarelo. Muitas destas aves têm o seu nome ligado às cores da plumagem que apresentam nas faces e na cabeça. Temos por exemplo "Agapornis de Cabeça-cinzenta" (Agapornis canus); "Agapornis Mascarado" (Agapornis personatus); "Agapornis de bocechas-negras" (Agapornis nigrigenis); "Agapornis de cara vermelha" (Agapornis pullaris); "Agapornis de face- de- pêssego" (Agapornis roseicollis); etc. Nas espécies Agapornis personatus,A.lilianae, A. nigrigenis e A. fischeri, o anel branco carnudo à volta dos olhos e o rebordo branco no topo do bico (cera) tornam as cores da cabeça e do bico ainda mais intensas.

Curiosidade:  A palavra alemã "Unzertrennliche" (Inseparáveis) é o termo mais adequado às aves do genus Agapornis, usualmente chamados "Lovebirds"(Pássaros do amor) pelos avicultores anglófonos. É um termo adequado porque estas aves geralmente vivem em pares, empoleiram-se muito aconchegadas umas às outras, coçam-se, catam-se, trocam beijos, etc., são literalmente incapazes de viver sozinhas, o "Coração" de um Agapornis pertence ao companheiro e é este que recebe todo o seu afecto, se retirarmos um companheiro ou se tentarmos manter um só Agapornis separadamente, o que nos resta é "meio pássaro"! O Agapornis solitário nunca mais terá aquela graça que tinha e perde parte da sua vivacidade, podendo até morrer!,.


Tamanho:Os agapornis, são de estatura diminuta, variando entre os 13-17 cm, dependendo da espécie. Estas aves são bastantes resistentes e pouco exigentes. A maioria pode ser alojada em aviários de exterior durante o Inverno em regiões temperadas, desde que disponham de um abrigo para ser usado nos dias mais frios, ou uma gaiola com as dimensões de 100 x 60 x 90 cm será mais que suficiente.
Na ordem dos papagaios (Psittaciformes), os Inseparáveis pertencem à familia dos papagaios pigmeus (Micropsittidae) nos quais e juntamente com o genus Loricus (Periquitos-Morcego), formam a sub-familia dos Agapornis.


Alimentação: Devido aos seus hábitos alimentares, o swindernianus é muito próximo aos loriculos, pois ambos vivem à base de fruta. Os taranta, os pullaris e os canus não possuem anéis à volta dos olhos, mas o que os realmente os destingue é o dismorfismo sexual (isto é, os machos têm a aparência diferente das fêmeas). Estas espécies quase não juntam material para o ninho, mas quando se decidem a fazê-lo, transportam-no debaixo das penas das asas e da região dorsal. Na natureza, constroiem um suporte ou forro muito suave no fundo de um buraco, nada de ninhos sofisticados!
      

Material: Os roseicollis constituem um elo de ligação entre as espécies mais primitivas já mencionadas e as mais desenvolvidas. Este não possui um anel branco à volta dos olhos e também não apresenta dismorfismo sexual. O material para o ninho também é transportado nas penas, mas em liberdade tem-se verificado que muitas vezes não ninho algum, limitam-se a invadir os ninhos de tecelões. As quatro espécies com o anel à volta dos olhos são consideradas mais evoluidas. Controiem ninhos extensos em buracos de àrvores, debaixo de telhados ou em palmeiras.
      

A maioria dos Agapornis são geralmente encontrados em grupos pequenos, permanecendo assim mesmo durante a época de acasalamento. São pássaros sociaveis e gostam de viver em pequenas colonias. Geralmente fazem grande barulho, exceto quando presentem alguém ou algum animal perto dos seus ninhos.


 Os Agapornis pullarius têm hábitos diferentes. Com o seu bico escava fundo para dentro de uma colónia de térmitas, fazendo uma passagem com um compartimento adjacente. As térmitas não fazem mal aos pullarius e por outro lado, a constante atividade destas faz com que a temperatura dentro do compartimento de nidificação permaneça constante rondando os 30ºC. Os agapornes botam ovos, geralmente brancos e arredondados, sendo o seu número de quatro a seis são chocados apenas pela fêmea. Os recém nascidos permanecem no ninho cerca de 30-40 dias e continuam a ser alimentados pelos pais durante mais duas semanas.


      Em habitat natural, a dieta dos Agapornis é constituida por sementes de erva, milho alvo, milho paínço, arroz e outros cereais, bem como sementes de Acácia, amoras e diversos frutos. Quase todas as espécies consideram os figos e as suas sementes uma iguaria. No caso do swindernianus, o figo é essencial à sua sobrevivência. Além destes alimentos, estas aves também apreciam os rebentos tenros, diversos bolbos, assim como ramos e pétalas de flores e mesmo insectos e suas larvas, especialmente quando têm filhotes a alimentar.


      Enquanto algumas espécies vivem nas estepes secas e nas Savanas, voando à procura de bebedouros somente de manhã e à noite, outras vivem mesmo perto da àgua, isto é, nas àrvores que se encontram ao longo das margens de rios e lagos. Os Agapornis são criaturas de hábitos e uma vez tenham escolhido uma cavidade ou um ninho, eles permanecerão aí to o tempo que lhes for possivel.


      A maioria dos Agapornis não estão ameaçados de extinção nos seus habitats naturais. As espécies com uma distribuição geográfica mais pequena são precisamente aqueles que têm o anel branco à volta do olho. O Agapornis mais ameaçado é o Agapornis nigrigenis. Este não deverá ser mais capturado, mas sim insentivado a reproduzir-se no seu habitat natural. Ramos de árvores os quais eles esfolam a casca são utilizados como material para o ninho.

Algumas espécies revelam-se bons criadores, enquanto que outras mostram pouco interesse na reprodução. Todas as espécies devem ter acesso a uma caixa ninho, do mesmo tipo que é utilizado para os piriquitos, mas um pouco maior, a qual será pendurada por fora ou por dentro da gaiola, mas de uma maneira que facilite a inspecção quando necessária.
Quanto a alimantação devemos ter dois potes; Um com de mistura de sementes (girassol, painço, painço verde, alpiste, aveia com casco, cártamo, niger e colza) e outro com farinhada à venda em lojas (3 partes de ração para Agapórnis - e 1 parte de complemento - semente germinada de trigo, milho verde cru debulhado e verduras, exceto alface). Na procriação e para o casal com filhotes, dê diariamente ¼ de giló ou 1 pedaço de 3 a 4 cm de milho cru. Para afiar o bico e o necessário reforço à mãe na procriação, dê pedra de cálcio.

Os agapornis botam ovos geralmente brancos e arredondados, sendo o seu número de quatro a seis, são chocados apenas pela fêmea. Os recém nascidos permanecem no ninho cerca de 30-40 dias e continuam a ser alimentados pelos pais durante mais duas semanas.

Periquito Australiano

piriquitos!
O periquito australiano é originário da Austrália, um pássaro bonito, óptimo reprodutor, de cores variadíssimas, é muito alegre, comunicativo, adora tagarelar. Mede aproximadamente 18 centímetros, sua cor natural é o verde (apesar de hoje em dia existir muitas mais variações nas cores).

A reprodução do Periquito Australiano começa normalmente quando atinge 1 ano de idade(apesar de muitos começarem aos quatro meses se lhe dermos as condições proprias). A fêmea coloca até 6 ovos, e depois de dezoito dias, nascem os filhotes, a única diferença para identificar o sexo, é quando adulto, o macho tem a coloração do nariz (ceres) bem azulado, e a fêmea castanho.

Gaiolas
 – Para que se possa criar um casal de Periquito Australiano confortavelmente, é necessário que a gaiola seja de metal e tenha as medidas mínimas de 50x35x30 evitando assim que as longas caudas dele rocem nos poleiros ou na gaiola, prevenindo contra a quebra.

Alimentação - São as sementes, alpiste, milho alvo, aveia com casca. O periquito adora chicória bem molhada. Nas lojas de animais  existe á venda uma mistura já preparada.

Higienização
 – Limpe as gaiolas regulamente, retirando os poleiros e lavando-os, deixe secar muito bem para não dar reumatismo nos pés dos pássaros. A limpeza diária deve ser a troca do papel do fundo e dos vasilhames.

Ninhos
 – São de madeira, tem o formato retangular, possuem uma abertura circular com um poleiro do lado de fora, ele deverá ter uma tampa removível para que seja possível acompanhar o desenvolvimento dos filhotes, as medidas deve ser de 25 x 10 x 8 cm ( depende do criador para criador uns preferem maiores).







Diamante Mandarins

Diamante Mandarin é apreciado em todo o mundo. Um de seus atrativos é a imensa variedade de desenhos na plumagem, procria-se facilmente e muitas vezes ao ano, se adapta a qualquer meio, em climas frios ou quentes, em pequenos ou grandes espaços e além disso, não tem nenhuma exigência extraordinária. Enfim, trata-se de um pássaro fácil de se ter, indicado, portanto, também para principiantes na criação de aves.

Um dos prazeres de criá-lo é que através de acasalamentos programados você pode obter Mandarins de centenas de cores das mais diferentes, distribuídas em belos e harmônicos desenhos sobre a plumagem. Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, chamadas de mutações, que foram obtidas dessas 8 (vide box). Para conseguir pássaros de cores diferentes, você deve sempre cruzar um de cor básica, por exemplo, como o Cinza, com um mutante como o Peito Negro.
Na primeira ninhada vão nascer todos Cinzas, mas portadores do gene Peito Negro. Daí, você pega um desses filhotes portadores desse gene e cruza com outro Peito Negro. Nascerão Cinzas e também uma mescla dos dois, ou seja, Cinzas com Peitos Negros. Para perpetuar essa cor nova, você precisa cruzá-la com Peitos Negros ou portadores do gene Peito Negro e depois, com o tempo, com exemplares da mesma cor. O mais comum é o Cinza ou Zebra (corpo cinza-amarronzado com branco, listras negras na cauda e, só no macho, listras pretas e brancas na garganta, marcações alaranjadas nos lados da face e pintinhas brancas nos flancos); o Canela, Prateado, Ágata (Canela com bordas das penas grandes em branco), Mascarado (bege bem claro), Dorso Pálido (Cinza-claro), o Branco e o Albino (olhos vermelhos). Exemplos de mutações: com tapete e bico amarelo (o original é vermelho), Cinza de Bochechas Negras ( o mais raro); Peito Negro; Peito Laranja; Bochecha Castanha; Pheo (creme claro com ponta das penas em tom mais forte), Creme; Pingüim (capa preta com o corpo branco ou prateada com branco etc) etc.

As instalações sempre com malha fina. Gaiola de metal, ideal para até 1 casal e seus filhotes - 40cm de altura x 60 de comprimento x 30 de profundidade. Gaiola criadeira de metal para até 30 filhotes com 12 dias até 18 meses, quando começam a acasalar - 35cm altura x 1,40 de comprimento x 60 de profundidade. Viveiro para até 40 casais com armação de ferro, os 4 lados fechados e teto todo coberto com telhas de barro e algumas de vidro, com 2 m de largura x 2 de comprimento e com maior número de ninhos do que de casais para não haver disputa. Poleiros de várias espessuras para exercitar os dedos.

Higiene: o recomendado aos pássaros em geral. semanalmente lavar gaiola, comedouros e bebedouros com solução de 20 Lt de água para 100 ml de cloro. Os comedouros e bebedouros devem ficar imersos no cloro durante cerca de 4 dias (providencie substitutos). Depois lavá-los com água corrente e deixar secar ao natural. Mensalmente, raspar com uma faquinha os poleiros, lavá-los com sabão e escova e secá-los bem ao sol ou no forno para não ficarem úmidos , evitando o aparecimento de fungos.

alimentação consiste em diariamente, 3 partes de painço, 1 de alpiste, verduras (exceto alface), sendo as preferidas almeirão, couve, escarola e espinafre (colocar uma folha entrelaçada na grade); farinhada - para até 12 pássaros, sendo 1 colher (café) de farinhada por pássaro e na época de procriação 1 colher (sobremesa) - 1 ovo cozido, 10 colheres (sopa) de farinha de rosca, 8 a 10 gotas de óleo de fígado de bacalhau.

Suplementação: Manter sempre na gaiola para cada pássaro - 1 colher (sopa) de areia branca (em aviculturas), 1 colher (café) de sais minerais e 1 colher (café) de farinha de ostra.

 A reprodução começa aos 9 meses. Identifica-se facilmente o macho da fêmea no Mandarim Cinza (videm item cores); nas outras variedades é melhor observar - só o macho canta e o vermelho do bico da fêmea é mais pálido. Põe de 4 a 6 ovos que eclodem em cerca de 12 dias. Após cerca de 2 semanas já se alimentam sozinhos e aos 18 dias começam a voar. Os jovens são identificados pelo bico marrom-escuro quase negro. Ninho externo de caixa de madeira ou cestinha de vime de cerca de 14 cm de altura e 12 de diâmetro (colocada inclinada a 50 graus, para não cair os ovos, e amarrada nas grades da gaiola com arame). 

Material: capins em geral, sendo preferível o Barba de Bode e a Grama Japonesa, algodão e desperdicios de panos.
Colocar no fundo da gaiola para o pássaro pegar.

Saúdeave rústica, não apresentado nenhuma doença em particular. Em situações adversas e de estresse, costuma arrancar penas do corpo com freqüência, o que faz também na falta de material para fazer o ninho ou em gaiolas superpovoadas.

Vida média: aproximadamente 8 anos.

Bengalim Mosqueado


Parâmetros:

Origem: Ásia

Tamanho: 8-10cm

Cor: Macho vermelho escuro com pontos brancos, fêmea verde. Ambos têm uma mancha preta na parte superior do bico.

Postura: 3 a 5 ovos brancos num ninho reservado, geralmente uma pequena caixa.

Incubação: 12-13 dias

Saida do ninho: 18-20 dias, 1ª muda com cerca de 2 meses de idade.

Reprodução: Acessível com atenção à alimentação das crias.

Anilhas: 2,0mm colocados no ninho por volta dos 10 dias de idade.

Comportamento: Não deve coabitar com outras aves vermelhas, tirando isso não levanta problemas mesmo a espécies mais pequenas.


Características:
Os bengalins mosqueados são uma das aves da família dos estrildídeos originárias da Àsia. São aves de pequeno porte com cerca de 8 cm de comprimento e uma das poucas deste género em que o macho emite uma agradável melodia com diversos tons seguidos de belo efeito, pouco comum entre os estrildídeos. Uma outra diferença nesta espécie em relação aos seus congéneres é o facto de o macho possuir duas plumagens distintas na época de acasalamento e repouso. Durante o periodo reprodutivo o macho reveste-se de uma vistosa plumagem em tons de vermelho escuro e castanhos salpicada por diversos pontos brancos enquanto for a deste periodo assume uma aparência muito mais discreta em tons de castanho. A maioria dos exemplares existentes no mercado são obridos por importação de aves selvagens e, como aliás é uma regra para todos os estrildideos, preferem aviários espaçosos e amplos ou, na faltas destes, gaiolas espaçosas de nunca menos de 60cm de comprimento. Tal como outras aves de grande dimorfismo sexual os machos defendem ferozmente o seu ninho sobretudo de outras aves vermelhas, embora possam ser mantidos juntamente com estas em viveiros amplos pois a agressão raramente ocorre quando dispôem de espaço suficiente para estarem afastados. Gostam de cobertura vegetal ou pequenos arbustos onde se sentirão muito mais à vontade para se reproduzirem. A proximidade com outras espécie deste género, o guarda-marinho (Amandava subflava) não é problema caso se mantenham juntos, sendo no entanto de evitar alojar mais do que um macho de bengalim mosqueado por viveiro ou gaiola. A não ser que se usem viveiros amplos de com densa cobertura vegetal. A alimentação é simples e semelhante à dieta de outros estrildideos, consistindo numa mistura base de sementes secas com boa percentagem de painço. Como todas estas espécies tiram bom proveito de sementes imaturas de diversas plantas e de sementes germinadas. Não sendo uma espécie das mais pequenas consegue com relativa facilidade alimentar as crias com sementes germinadas e papas de ovo comerciais (de preferência húmidas misturadas com as sementes germinadas), no entanto o alimento vivo é importante na primeira fase de vida das crias. Como tal moscas da fruta, trelas pequenas e mesmo larvas de mosca e grilos pequenos são muito apreciados e podem fazer a diferença para uma boa reprodução. As aves importadas em particular têm mais dificuildade em aceitar papas de ovo comerciais sendo o alimento vivo a melhor fonte de proteina. Em termos de reprodução não são das espécies mais difíceis de convencer a criar, o único problema reside na alimentação das crias mas, de um mo modo geral, depois da primeira ninhada bem sucedida demosntram ser bons pais e reproduzem-se com bastante regularidade. Aceitam ninhos de diversos tipos chegando alguns casais a construir um belo ninho esférico com palhas secas ou ervas e fibras de coco o que, em meu entender, não devemos encorajar pois dificulta a verificação do ninho e anilhagem das crias. Tal como os guardas-marinhos gostam de ninhos reservados que revestem interiormente de penas e materiais macios escolhendo normalmente os cestos de verga ou corda fechados. Podem no entanto usar caixas de madeira pequenas onde formam uma bola fechada e compacta. São aves que criam durante todo o ano desde que disponham de condições de dieta favoráveis, embora seja de evitar sobretudo dada a mudança de plumagem dos machos. Atente-se no entanto que os machos não terão forçosamente de estar na sua plena plumagem de acasalamento para que se reproduzam com sucesso. Durante a incubação dos 3-6 ovos o casal deve ser deixado em sossego pelo periodo de 12-13 dias que é a duração normal da incubação. Este processo é partilhado pelos dois sexos embora com predominância clara para a fêmea. Nos dias anteriores ao nascimento das crias, caso não o façamos permanetemente, devemos comçar a fornecer maior quantidade de alimento vivo e sementes germinadas. Normalmente o comportamento atarefado dos pais denuncia se estão a ocupar-se correctamente das crias no entanto costuo verificar se as crias estão alimentadas ao terceiro dia e, de novo ao sétimo, altura a partir da qual raramente surgem problemas. Nesta altura aproveito também para ver o tamanho das crias e decidir quando colocar as anilhas de 2,00mm. Esta operação pode ser feita na maioria dos casos por volta do 10º dia mas devemos verificar antes pois são aves ligeiramente maiores que os amarantes ou guardas-marinhos. As crias saiem do ninho com aproximadamente 18-20 dias. São em tudo semelhantes aos guardas-marinhos com plumagem castanha e bicos pretos, distinguem-se apenas pelas listras brancas nas asas. Os adultos facilmente chamam e reunem as crias para as alimentar e regressar ao ninho o que, aliás, é normal em aves deste tipo, mais que nos diamantes australianos. Com cerca de 2 meses distinguem-se facilmente os primeiros machos que ganham a plumagem castanha enquanto as fêmeas se tornam verdes. São aves bastante sociàveis paar viveiros amplos mesmo apesar da sua agressividade durante a reprodução. O seu tamanho esconde a facilidade com que se adaptam e resistem ao tempo exterior. De um moco geral direi que, depois dos guardas-marinhos, serão a escolha ideal para quem se quer iniciar neste tipo de aves. Foram encontradas situações de melanismo frequentes em indivíduos desta espécie (Yantz, 1996) que parecem estar relacionadas umz vez mais com problemas ambientais visto que, quando alimentados com uma diversidade de alimentos vivos e mantidos em condições de iluminação natural, estes problemas são reduzidos.

Bengalim do Japão


Este pequena ave sendo o seu nome Lonchura striata, mais conhecido em Portugal como Begalim do japão, alguns criadores chamam-lhe "amas" , isto porque é um pássaro que além de chocar o ano inteiro, também cuida dos filhotes dos outros.
Esta avezinha de aparência discreta, é um pássaro cooperante com quase todas as espécies exóticas .
Sem ele muitas espécies praticamente não existiriam em cativeiro por uma razão muito especial: criam as crias, mas também pelos de outros pássaros da mesma família. O Begalim do Japão cria sem o menor preconceito.
Foram os dotes de "pai adotivo" e "mãe que lhe valeram a consideração dos criadores de todo o
mundo. 
Afinal, é pai e mãe exactamente nos moldes de antigamente. 
Originário da Ásia, este pássaro é membro da família dos Estrildieos , ao contrário de muitas aves, surgiu graças à intervenção do homem. 
O Bengalim é resultado de uma seleção de criadores japoneses a partir da espécie silvestre Lonchura striata. 
A aproximadamente com 11cm de tamanho, ele habitava as regiões da Índia, China Meridional, Taiwan, sendo encontrado desde o Sul até Sumatra.Através da seleção, o Lonchura striata ganhou sua variedade doméstica, 
O bengalim do Japão ou Manon (Brasil) deriva de designação francesa, Moineau du Japon (Pardal do Japão), mas há quem o conheça também por Capuchino do Japão. 
Na Inglaterra, o seu nome é Bengalese Finch:
Seja qual for a denominação, é um passarinho com um ar humilde e com uma coloração discreta, que vai do preto ao branco, passando pelo castanho ao canela.
As cores podem mesclar-se em formar um padrão uniforme ou absoluto; portanto, existem Begalins do Japão totalmente brancos, canela tricolores e com capuchinho.
Os Bengalins do Japão cabe sempre mais um, num ninho dos Bengalins quase sempre há lugar para filhotes - seus e de outros : Diamante Gold, Diamante Sparrow e Babete. 
Por exemplo, são espécies que por uma razão ou outra acabam não se reproduzindo em cativeiro. é uma ave amigavel e comunicadora , na minha pouca experiência , reparo que há sempre um que me chama atenção para o que falta no seu espaço,
É uma espécie maravilhosa porque se cria muito facilmente, temos uma colónia deles.
O Bengalim pode procriar o ano inteiro, faz uma pausa apenas na época de muda das penas, 
O Bengalim do Japão ou Manon não apresenta dimorfismo sexual isto é (diferenças físicas entre macho e fêmea, só um criador experiente os sabe distinguir.
Para os iniciantes como nós o ideal é deixar vários exemplares adultos ( com 4 ou 5 meses) juntos em uma gaiola comunitária. 
O primeiro que começar a cantar, emitindo um trinado curto - algo como tch-thc-tch ,o seu o seu canto é divertido, abrindo levemente as asas e eriçando as penas da garganta e peito, provavelmente é um macho e deve ser posto numa gaiola à parte. 
Para diferenciá-lo, pode-se usar uma anilha numa das patas ou identificá-lo pelas marcações coloridas que são tambem anilhas.

O único senão ao instinto familiar do Bengalim é sua conduta em viveiro. 
Alguns criadores afirmam que não é raro vários casais resolvem dormir num mesmo ninho. (devido a sua queda por viver em bandos), podendo escolher um onde já existem filhotes.
Nesse caso, ainda que involuntariamente, podem acabar sufocando a ninhada ou quebrar os ovos. Para evitar isso, aconselha-se colocar dois ou três casais de Manon junto a outros casais de espécies diferentes, controlando assim sua população. 


PARA QUEM QUER CRIAR
Gaiola: Extremamente adaptável ao cativeiro, o begalim do Japão procria até em gaiolas pequenas (40 x30 x 30 cm). Basta então introduzir um ninho, que é uma caixa de madeira (cerca de 15 x 10 x 10 cm) com um furo na frente. Se a pessoa quiser, pode ajudar o feliz casal deixando à mão pedaços de 20 a 25cm de fibra de coco ou folhas de palmeira.
Alimentação: O bengalim é um pássaro granívoro, por isso deve ser alimentado com uma mistura de sementes para pássaros exóticos, especialmente na época de reprodução. 
Para completar, um pote de grit e a choco que fornece cálcio e alguns sais minerais para esta ave.
Cuidados essenciais: A água do bebedouro deve ser trocada diariamente, o Bengalim do Japão adora tomar banho.
Pode-se colocar na gaiola uma pequena banheira (pode-se comprar uma banheira própria para as aves ou basta um pacote de plástico de manteiga bem lavado para que ele possa se divertir, tendo o cuidado de trocar igualmente essa água todos os dias. 
A água, também ajuda a manter a humidade necessária para que os ovos choquem. 
Só não é bom manter a banheira perto do ninho porque as crias podem cair e morrer afogados. 
Higiene:
Na minha opinião acho que isso fica ao tempo que cada pessoa e o amor que se tem as aves que se compram ou nos oferecem .
Reprodução: Um casal constroe o ninho, a fêmea do Manon passa por um período de incubação que varia de 13 a 18 dias, ao final do qual chega a pôr até 8 ovos. Ela passa conta também com a participação do macho para chocar os ovos. 
Nascem os filhotes, convém reforçar a alimentação própria de aves exóticas que se adquire nas casas de animais ou especializadas.
depois de 45 dias em média, os filhotes estão prontos para se alimentarem sozinhos e com isso devem ser separados dos pais, se não puder fazer isso , ofereça a alguém ou arranje outra gaiola. 


Não se esqueça que os Bengalins do Japão estão sempre a criar. 
Os criadores mais experientes mantêm uma média de 5 casais de bengalins para cada casal de exóticos (Diamante Gold, Diamante Sparrow, Bavette), aumentado a probabilidade de coincidência entre os períodos de reprodução de uma espécie e outra.